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Longe das raízes, mas perto do coração

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“A minha história começou em Portugal. Nasci lá. Vim para o Brasil pouco antes de completar seis anos. Minha família, assim como tantas, veio para o Brasil atrás de oportunidades de trabalho. Luta árdua, muitas dificuldades, mas nunca desanimamos. Meus pais foram heróis. Cresci longe da minha terra, mas as raízes nunca secaram.

Casei-me com uma Madeirense (que sorte eu tive) e o fruto disso são duas filhas maravilhosas. O tempo passou, as meninas cresceram e, para minha alegria, elas adoram Portugal. As duas já lá estiveram, e uma delas, a mais nova, casou e lá está morando com o marido.

Guimarães

Guimarães

Nesses anos todos em que aqui vivo, nunca tinha voltado à minha terra. Minha filha foi um grande incentivo para lá eu voltar. Estive por lá no verão do ano passado, e a alegria que senti foi contagiante.

Tenho por lá muitos parentes, estou bem atualizado com as coisas que lá acontecem, mas o que senti foi indescrítivel. Quando desci no aeroporto de Lisboa, meu coração disparou. A sensação de pisar em solo lusitano (minha pátria) era um sonho. Depois de tantos anos longe, tudo para mim era novidade.

Aveiro e Lisboa

Aveiro e Lisboa

Nos vinte dias que lá estivemos, conhecemos muitas cidades, vilas, aldeias, e o lugar onde nasci (Gafanha da Boa Hora, em Vagos) que faz parte de Aveiro (a Veneza Portuguesa). Igrejas, Castelos, Torres, Grutas (isso tudo em abundancia em Portugal), tudo muito lindo, mas a ida a Fátima foi demais. Quando pisei no Santuário, senti algo a invadir minha alma que não sei explicar. A sensação era de paz interior, uma luz que vinha do alto e invadia meu coração, uma sensação gostosa de felicidade, num lugar tranquilo, onde todos vão em busca de paz espiritual, de esperança, de milagres e onde a fé predomina no coração de todos que lá vão.

Por sua história, pela cultura, pelos Rios Tejo, Douro, Mondego, pela culinária, pela hospitalidade e pelos bons vinhos (que delícia!), Portugal deve ser o roteiro de todos que viajarem à Europa.

Faz um ano que lá estive e a saudade de voltar é imensa. Conto os dias.”

Augusto Roque

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Esse é um artigo original do Cultuga. Leia o post completo em: Longe das raízes, mas perto do coração


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